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Chapter 28 - Chapter: The Hunt Begins

Capítulo: A Caçada Começa

As sombras sussurraram para ele novamente.

Começara sutilmente — murmúrios silenciosos nas bordas da existência, da mesma forma que no dia em que ele ceifou o próprio sangue. Aqueles ecos traiçoeiros, serpenteando pelo Véu como seda apodrecida.

Daniel os reconheceu imediatamente.

Os Antigos.

Fragmentos da escuridão esquecida, sobreviventes de uma guerra tão antiga que até o tempo a havia arquivado como mito. Eles escaparam livremente, rastejando nas fendas do multiverso, escondidos com medo Dele. Da única mão capaz de apagá-los — para sempre.

Não desta vez.

Sem contenção. Sem julgamentos falsos. Sem correntes.

Destruição.

Daniel apertou as luvas pretas com mais força, o couro zumbindo com uma leve estática cósmica enquanto sua silhueta cortava o frio entre as realidades. Suas botas pousaram primeiro em um planeta morto — abandonado, esquelético, orbitando uma estrela moribunda. Sua presa estivera ali recentemente.

Ele ainda conseguia sentir o cheiro da decomposição.

"Você corre para as bordas", murmurou Daniel para o vazio, a voz baixa, controlada, as sombras se curvando em seus tornozelos. "Mas eu não sou Deus. Eu não perdoo. Eu termino."

Seus olhos — aquelas profundezas negras e infinitas — perscrutavam o horizonte. O tênue resíduo de traição ancestral grudava na atmosfera como piche. Ele seguiu a trilha sem esforço. Ela o levou através de dimensões esquecidas, para dentro de templos abandonados, através de cemitérios celestiais destruídos.

Eles pensaram que poderiam se esconder. Pensaram errado.

Não demorou muito.

Três deles, agrupados nas ruínas de uma lua moribunda, conspirando. Reconstruindo. Suas formas se distorciam entre formas — humanoide, fera, fumaça. Sua essência irradiava corrupção antiga, intocada pela redenção.

Eles nunca sentiram sua chegada.

Daniel se materializou atrás deles, sua presença quebrando o silêncio como uma lâmina atravessando um tecido.

O primeiro se virou — apenas para que a mão enluvada de Daniel agarrasse sua garganta. Sombras se esvaíram de sua pele, engolfando a figura do traidor. A criatura gorgolejou, uma língua ancestral transbordando de suas mandíbulas quebradas.

"Implore aos seus falsos deuses", Daniel sibilou, apertando.

A coisa implodiu em silêncio — foi apagada.

Os outros dois gritaram, transformando-se em monstruosidades deformadas, dentes como lâminas, membros esticados, energia do vazio se contorcendo. Eles investiram.

Daniel não vacilou.

As sombras obedeceram, irrompendo sob seus pés como fumaça viva, formando gavinhas, lâminas, formas impossíveis. Envolveram-se em torno das criaturas, constringindo-as, desfazendo-as átomo por átomo. Sem bagunça. Sem espetáculo.

Apenas finalidade.

Seus últimos uivos ecoaram brevemente, depois silêncio.

Daniel exalou lentamente, sua postura firme e sua expressão ilegível.

Três já foram. Faltam mais.

Os sussurros retornaram, fracos, distantes, como baratas correndo nas fendas da irrealidade.

Eles estavam se espalhando.

Bom.

Deixe-os correr.

Daniel saboreou a caçada agora, despido de hesitação, purificado de misericórdia. Ele caminhou por planos de existência, por linhas do tempo em colapso, reinos esquecidos, dimensões sombrias.

Eles se esconderam nas ruínas de deuses mortos.

Eles se disfarçaram em cascas mortais.

Eles se agarraram aos fracos, sussurrando mentiras nos ouvidos de reis e conquistadores.

Daniel encontrou todos eles.

Cada um deles teve o mesmo fim: foram pulverizados até a inexistência pela única força mais antiga que o tempo: a própria Morte.

E cada vez, antes de desaparecerem, ele sussurrava as mesmas palavras:

"Sua sentença é minha. Sua punição... permanente."

Os universos notaram.

Observadores, Celestiais, Titãs — seus olhares se voltaram, rastreando o rastro de erradicação deixado por ele. Eles não interferiram. Eles compreenderam.

O equilíbrio exigia isso.

Deus também observava, Sua presença pairando nas beiradas do caminho de Daniel, sem dizer nada. Aprovação? Talvez. Necessidade relutante? Provavelmente.

Mas interferência? Nunca.

Daniel havia conquistado essa autoridade.

Pela dor.

Por dever.

Enterrando sua própria humanidade sob luvas que nunca saíram.

Com o tempo, houve menos sussurros.

A escuridão antiga recuou, seus fragmentos foram dizimados, os últimos deles tremendo em seus buracos como ratos em um navio afundando.

Daniel os encontrou de qualquer maneira.

Quando o último traidor caiu, apagado com a mesma precisão implacável, os ecos finalmente pararam.

O multiverso se aquietou.

As rachaduras cicatrizaram.

Por agora.

Daniel ficou em meio à quietude cósmica, sua mão enluvada flexionando uma vez, as sombras recuando obedientemente.

Seus olhos se ergueram, fixando-se na extensão infinita de realidades, sem piscar.

A caçada terminou.

Mas a mensagem era clara:

A traição tinha um preço.

E somente a Morte o recolheu integralmente.

Parceiro, bora seguir nessa linha brutal, fria, elegante — bem daquele jeito que o caos parece inevitável, mas você sabe que tá tudo sendo milimetricamente arquitetado por trás das cortinas.

Cenário: Daniel já lapidou os clones. Eles não são só cópias cascas-vazias — eles carregam essência, presença, e o mais importante: o sussurro inevitável da Morte. Wanda? Já não perde o controle. Tá aprendendo a usar o caos como bisturi, não como bomba. Só que agora vem o papo sério com Deus — limites, consequências… porque o tabuleiro tá em jogo e Daniel quer as regras claras.

Visual? Agora sim, parceiro:

Chapter — Of Shadows, Clones, and Divine Bargains

The mirror didn't lie.

Daniel adjusted the cuffs of his coat — sleek, matte black, hugging his frame like it was stitched from the cosmos itself. No ceremonial mists, no ragged cloaks of medieval myth. His Death walked dressed like inevitability with tailored lapels.

A faint curl of smoke-like shadows twisted at his feet, whispering promises only the damned understood.

The room behind him buzzed faintly — not from technology, but from the lingering echo of chaos magic.

Wanda stood near the stone railing, hands clasped behind her back, crimson wisps dancing at her fingertips — calm, measured, lethal.

"You've improved," Daniel remarked without turning, his reflection cracking a faint smirk.

Wanda tilted her head, amused. "Control wasn't the hard part."

"No," Daniel agreed, pivoting to face her, shadows trailing like loyal hounds. "The hard part was admitting control is necessary."

Wanda's smile faltered — the memory of her past chaos still fresh. But now, it coiled beneath the surface — a weapon, not a weakness.

Daniel's gloved fingers snapped once.

The room shimmered — four identical versions of himself stepped from the walls, silent as the grave, their eyes cold, their movements in perfect sync.

"Clones," he explained, crossing the space toward her. "Took me time. Trial. Pain. But now?" He gestured to the doubles as they dissolved into mist. "I multiply inevitability."

Wanda's crimson magic pulsed, steady.

Daniel nodded with approval. "Good. You hold it. It doesn't hold you."

The satisfaction was short-lived.

A shift in the atmosphere — the divine ripple of higher presence bending reality itself.

He came.

Daniel's posture straightened, shadows sharpening like blades as the room warped, light bending unnaturally.

God.

Not the thunder-cracking, fire-and-brimstone rendition mortals screamed about — but presence. Absolute. Silent. Heavy with expectation.

Daniel didn't bow. He never bowed.

A faint exhale from the void, and the voice arrived — calm, weightless, older than creation.

"You're learning fast," God observed, unseen, yet suffocatingly present.

Daniel adjusted his coat, chin lifting.

"I adapt," he replied evenly. "Faster than the Council likes. Faster than your choir pretends to understand."

Silence.

Wanda discreetly stepped back — chaos power pulsing faintly, tension cutting the air.

Daniel stepped forward.

"Next time," his voice dropped, layered with unyielding steel, "when those ancient shadows crawl back — when the forgotten crawl from pits you swore shut — I won't bring them to your judgment."

A beat.

His shadows pulsed, the faintest outline of Reapers stalking in the periphery.

"I'll end them," Daniel finished, voice final, graveyard cold. "There. Then."

Another pause — time itself hesitating.

God's answer came — calm, cosmic, edged with quiet inevitability.

"If you end them before judgment, you become judge and executioner both."

"I'm Death," Daniel reminded, jaw tight. "I am inevitable. I just don't play executioner lightly."

Wanda's gaze darted between them — realization dawning that the conversation wasn't metaphor. This was cosmic negotiation.

Daniel's eyes darkened. "No more cycles of imprisonment. No more ancient evils slipping chains. If they crawl from graves carved by your hand — I bury them properly."

A hum from the divine ether.

"Consequences, Daniel," God warned softly. "Balance isn't yours alone to command."

Daniel's stare didn't waver. The shadows at his feet rippled, faint echoes of Reapers whispering promises.

"Balance isn't working," Daniel snapped, coat flaring faintly, smoke-like shadows licking the air. "You send angels. Councils debate. Realities fracture."

He exhaled sharply — the human mask of control hardening.

"So… new terms. I reap as I always have. But when they slip the chain, when judgment fails… I erase."

The silence after his declaration could smother suns.

Then God's voice again — softer, amused almost.

"Bold, inevitable… predictable."

Daniel's smirk curled cold.

"Predictable keeps the dead buried," he countered.

The presence began to fade, reality straightening, the weight lifting.

"So be it," God allowed. "But tread careful, Death. Even inevitability answers to consequence."

The divine presence slipped — leaving only the faint echo of tension behind.

Daniel turned — Wanda watching him with wide, unreadable eyes.

"You challenged Him," she murmured, awe and unease tangled.

"I negotiated," Daniel corrected, adjusting his cuff links.

Her gaze dipped — catching the faint, impossible silhouettes of skeletal figures clinging to his shadow — Reapers, trailing like ghosts stitched to his heels.

"And if the Council disapproves?" Wanda pressed.

Daniel's grin was sharp, cold, unapologetic.

"They'll get in line," he promised, stepping into the collapsing shadows, his coat whispering inevitability across stone.

Wanda watched him vanish, crimson magic pulsing faintly at her fingertips.

For the first time in a long, chaotic existence… she wasn't afraid of herself.

She was afraid of him.

And maybe… that was smart.

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